Mobilização

Carteiros da região aderem à greve da categoria

Com isso, o fluxo diário de cartas na cidade, de cerca de 85 mil, deixa de circular

Os trabalhadores dos Correios entraram em greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira (27). Em Pelotas, 90% dos carteiros aderiram o chamamento dos 36 sindicatos da categoria em todo país para cruzarem os braços. O fluxo diário de cartas na cidade é de cerca de 85 mil. Se o número de encomendas for levado em conta, é bem maior.

Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do Rio Grande do Sul (SintectRS), Henrique Torales, a gestão da empresa quer privatizar e transformar as agências em franquias. Na região, ela ainda descumpre o serviço de atendimento médico. Com isso, trabalhadores e familiares que têm direito a consultas estão desassistidos pela estatal. Na tarde desta quinta será entregue na sede da empresa em Pelotas uma carta de repúdio em função da falta de assistência médica.

Em nível nacional, a reinvindicação é pelo retorno de seis bilhões de reais aos cofres da empresa, quantia retirada entre 2011 e 2015 pelo governo. O déficit de carteiros chega a 30 na cidade. No Brasil a falta deles é ainda mais sentida. Apesar disso, mesmo assim a empresa abriu um plano de demissão voluntário. "Queremos manter a empresa pública. Precisamos de contratações. Desde 2011 não entra ninguém e isso é uma porta que se fecha para as novas gerações", garante Torales.

Quem precisa receber as correspondências deve tentar retirar a segunda via pela internet ou ir até a agência da praça 20 de setembro, número 300, no período da tarde. Nos próximos dias a mobilização será avaliada e deve ser definida a continuação ou não com a greve.

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